Nível de inglês

Qual o nível de inglês que eu preciso para encarar uma vida fora do país?

Você sempre sonhou em viver fora do Brasil ou começou a pensar em novas possibilidades de carreira no exterior? Independentemente do seu perfil, você precisará de certo nível de inglês. Afinal, esse é o idioma universal, que pode facilitar sua comunicação em qualquer lugar do mundo.

O problema é que um nível de inglês básico não ajudará muito na hora de procurar uma nova oportunidade profissional. Até em alguns intercâmbios de ensino médio, é desejável ter um nível intermediário no idioma. Para viver e trabalhar em outro país, um alto nível de inglês pode ser fundamental.

Acompanhe a seguir algumas considerações sobre o nível de inglês para quem deseja encarar uma vida fora do país.

A vida fora do Brasil

Nos últimos anos, a crise econômica mundial mostrou ainda mais as vulnerabilidades do Brasil como uma nação em crescimento e ainda frágil em muitos aspectos. Muitas pessoas passaram a cogitar uma vida fora do país como uma maneira de conseguir melhores oportunidades e outras experiências.

O número de brasileiros em Portugal, por exemplo, cresceu 43% somente em 2019. A familiaridade com a língua é um motivo facilitador, sem dúvidas. Mas muitas pessoas desejam ganhar a vida nos Estados Unidos, no Canadá, na Austrália e em outros países de língua inglesa.

E isso é tão verdade que um programa de intercâmbio bastante famoso é o Au Pair, cujo trabalho principal é cuidar das crianças da família anfitriã. Para jovens que entram no programa, há o desejo de melhorar a fluência em inglês, mas muitos apresentam somente inglês intermediário.

Quando se trata de ingressar de fato no mercado de trabalho estrangeiro, e não só uma experiência de intercâmbio, a coisa muda de figura. Basicamente, quanto melhor for seu nível de inglês, melhor para você e para todo mundo.

Até mesmo no caso do Au Pair, a família se sentirá mais segura, porque você conseguiria resolver situações comuns do dia a dia, como se comunicar com médicos e autoridades públicas, fazer amizades com facilidade, interagir melhor com as crianças, dentre outras atividades.

Seja para fazer intercâmbios ou para entrar no mercado de trabalho estrangeiro, o nível de inglês será muito importante. Porque sabemos que uma mudança tão brusca já trará outras muitas dificuldades, como ficar distante de família e amigos, lidar com uma cultura completamente diferente, dentre outros pontos. Saber inglês bem tornará tudo muito mais fácil e confortável.

O nível de inglês ideal para se dar bem fora do país

Você possui um grande objetivo, que é trabalhar fora do Brasil. Primeiro, pensa em Portugal ou em outro país de língua portuguesa devido à proximidade. Em seguida, cogita os países de língua espanhola, porque pode ser um aprendizado mais fácil. No entanto, para não limitar suas oportunidades profissionais, o ideal é ter um nível de inglês intermediário ou avançado.

Isso porque grandes empresas ao redor do mundo, e não só nos países de língua inglesa, têm programas de captação de talentos de qualquer nacionalidade. Mas um alto nível de inglês é exigência básica, pois será sua forma de comunicação nos primeiros meses, até aprender o idioma local (se for o caso).

E por que alto nível de inglês? Porque quanto maior o nível de inglês, maior o interesse das grandes companhias. É isso que aponta o Índice de Proficiência em Inglês da EF de 2020. Existe uma relação entre o nível de inglês e os cargos mais altos de uma organização.

Em primeiro lugar, grandes empresas exigem que seus profissionais estejam conscientes sobre as melhores práticas internacionais de seu campo. Dessa forma, elas acreditam que a proficiência em inglês possibilita a exploração de talentos e conhecimentos.

Há também uma crença (correta) de que um alto nível de inglês é fundamental para a capacidade de adaptação, principalmente considerando que, nos dias atuais, ninguém permanece em um único emprego durante décadas.

O estudo da EF também aponta que “o desenvolvimento da proficiência em inglês em todos os níveis de carreira poderia permitir um compartilhamento de informações mais rápido nas organizações e um acesso a talentos mais diversificados”.

Por fim, demonstra que, diante da escassez e da valorização das habilidades em inglês, quem possui um alto nível de inglês é frequentemente promovido a cargos gerenciais.

Em outras palavras, um alto nível de inglês é essencial para que você consiga boas oportunidades fora do Brasil. Um nível intermediário pode até ser suficiente para o início, mas a progressão na carreira dependerá também do seu desenvolvimento no idioma.

Para entender entender melhor essa questão e saber como se preparar para encarar uma vida fora do país, vale destacar os níveis de inglês conforme o Quadro Comum Europeu (QCE).

Níveis conforme o Quadro Comum Europeu

Existem três níveis de perfil conforme o QCE: perfil básico (A1 e A2), perfil independente (B1 e B2) e perfil proficiente (C1 e C2).

Perfil básico

O nível A1 é um nível iniciante, em que a pessoa entende e utiliza frases básicas e expressões familiares de rotina. O objetivo é resolver necessidades concretas, mas a interação é sempre básica.

O nível A2 está um pouco acima do A1, e a pessoa é capaz de entender construções mais relevantes, como família e informações de emprego. As tarefas rotineiras que demandam troca de informações são compreendidas.

Estes são os níveis mais comuns no Brasil, mas não ajudarão quem deseja sair do país e trabalhar fora.

Perfil independente

O perfil independente faz as atividades básicas do nível básico, mas também é capaz de ler e escrever. Eventos, ambições, sonhos, explicações breves e motivos de opiniões e planos fazem parte do aprendizado de quem está no nível B1. A pessoa lida com boa parte das situações em um país de língua inglesa durante uma viagem.

O nível B2 já consegue produzir textos detalhados sobre vários assuntos, demonstrando pontos de vistas, vantagens e desvantagens. Sua compreensão sobre textos complexos também é boa, e a pessoa interage com um grau suficiente de fluência e espontaneidade sem muito esforço.

Com este nível de inglês, é possível encontrar boas oportunidades de trabalhar fora do Brasil. No entanto, será necessário continuar o aprimoramento do inglês para se tornar fluente, que é o perfil proficiente.

Perfil proficiente

O perfil proficiente pode ser C1 ou C2.

O C1 compreende e produz vários textos complexos e significados implícitos, com boa estrutura (padrões organizacionais, instrumentos de coesão e conectores) sobre diversos assuntos. Sua expressão é fluente, flexível e espontânea, seja em fins sociais, profissionais ou acadêmicos. O usuário C2 é o mais fluente em inglês.

Com qualquer um destes níveis, você será capaz de encontrar excelentes oportunidades de trabalho no exterior e crescer no mercado de trabalho futuro.

Exames e certificações

Para demonstrar que você possui um bom nível de inglês, é comum que as empresas estrangeiras exijam um certificado que comprove seu grau de conhecimento. Para consegui-lo, é preciso se submeter a exames complexos aceitos internacionalmente. São os exames do Cambridge Assessment English (CAE), oferecidos em 130 países.

Quem deseja trabalhar fora do Brasil não pode se limitar a obter uma certificação A2 Key, que é de nível básico de inglês. Será preciso se submeter a exames de nível intermediário ou avançado. São eles:

  • B1 Preliminary (nível intermediário): o Preliminary English Test comprova que usuário consegue utilizar suas habilidades na língua inglesa para interação cotidiana;

  • B2 First (nível pós intermediário): o certificado aceito em programas de Bolsas de Estudo no exterior, o Cambridge English First avalia as quatro habilidades linguísticas (leitura, escrita, escuta e fala) e atesta que o usuário consegue acompanhar apresentações em inglês, participar de viagens e reuniões de trabalho, escrever relatórios, dentre outras atividades;

  • C1 Advanced (nível avançado): reconhecida em universidades, empresas e órgãos governamentais ao redor do mundo, comprova a aptidão avançada do usuário em todas as habilidades requeridas no trabalho;

  • C2 Proficiency (nível extremamente avançado): além de incluir todas as habilidades anteriores, comprova que o usuário é fluente em língua inglesa.

A preparação é a chave do sucesso

Você é do tipo que se planeja para conseguir atingir um objetivo? Pessoas que têm algum grau de organização na vida pessoal e profissional adotam o planejamento para visualizar as ações necessárias para atingir uma meta.

E elas sabem que a preparação é algo fundamental. Você pode até desejar muito trabalhar em uma grande multinacional fora do país, mas está pronto para isso?

O alto nível de inglês, como demonstramos, é um dos requisitos importantes para quem deseja se dar bem fora do Brasil. Por isso, a preparação em uma boa escola de inglês é de imensa importância. Conseguir as certificações Cambridge demandam bastante conhecimento e estudo por parte do aluno.

Uma boa preparação depende diretamente do método de ensino da escola. Ela também deve estar voltada para atingir o seu objetivo. De nada adianta ter uma instituição renomada se ela possui métodos tradicionais e rígidos, que não se adequam às metas de seus alunos.

Portanto, se você deseja fazer uma boa preparação para os testes de nível de inglês, saiba escolher uma boa escola de inglês.

Boa parte das escolas de inglês brasileiras levam o aluno somente ao nível A2 (usuário básico). Isso explica o motivo de termos tantas escolas, mas poucos proficientes no idioma. Além disso, o estudo da EF aponta que muitos países também não têm professores de inglês suficientemente qualificados.

A história é outra no Centro Britânico, a começar pela contratação de professores extremamente qualificados, com no mínimo nível C1. Com um corpo docente de alto nível de inglês, que ocupam o topo de seu mercado de trabalho, é possível formar alunos capazes de encarar uma vida fora do país, certo?

Nossos professores obtêm aconselhamento sobre o ensino do inglês fluente e eficaz e compartilham as melhores práticas.

A escola preza por um ensino qualificado de inglês, com método eficiente e focado no objetivo dos alunos. Não à toa, todos os estudantes do Centro Britânico atingem o nível C1 ou C2 do Quadro Comum Europeu. Em 51 anos de história, formamos mais de 40 mil pessoas nestes níveis. E tudo devido ao método de ensino.

Método de ensino do Centro Britânico

O Centro Britânico trabalha com professores de alto nível, como acabamos de mencionar. Mas bons professores não são suficientes para formar alunos capazes de se destacarem no mercado de trabalho fora do país. É preciso aliar bons profissionais ao estudo contínuo do idioma e a uma escola comprometida com o ensino e com o sucesso do estudante.

Por isso, no Centro Britânico, desenvolvemos um método de ensino focado nos objetivos dos alunos, personalizado e voltado para a fluência em inglês. O perfil e a motivação de cada um são levados em consideração na hora de desenvolver as aulas.

Afinal, são pessoas que precisam de preparação suficiente para conseguir as certificações dos exames de proficiência mais exigentes do mundo, que são os exames do Cambridge Assessment English.

E como é o método de ensino do Centro Britânico? Considerando o aprendizado da faixa etária de quem deseja morar fora do Brasil, nos baseamos em comunicação. Ou seja, o aluno pode frequentar outras atividades que utilizam inglês fora de aula. Também colocamos o aprendizado individualizado no centro do método, porque é exatamente isso que garante sua eficiência.

Portanto, temos 4 principais pilares em nosso método de ensino: 

  1. Áreas de interesse do aluno: pensando no mercado de trabalho, o aluno pode querer abordar seus assuntos profissionais. Seja na ciência política ou na tecnologia, na cultura ou na engenharia, o Centro Britânico considera as áreas de interesse do aluno para promover engajamento e despertar o interesse.

  2. Forma que o aluno gosta de aprender: os professores do Centro Britânico abordam seus alunos com meios que fazem sentido para ele, como vídeo, livros ou aplicativos.

  3. Nível linguístico: as turmas são formadas de acordo com idade e nível de inglês, de modo a balizar o ritmo de aprendizado por cima.

  4. Objetivo do aluno: a ideia central é morar e trabalhar fora do país, então o ensino será focado nestes objetivos.

 

Para encarar uma vida fora do país, é preciso ter um alto nível de inglês. As empresas ao redor do mundo buscam talentos com essa habilidade no idioma, pois facilita a adaptação e a interação com os demais. Para provar às organizações sua fluência na língua inglesa, será preciso se preparar para fazer os testes e obter o certificado.

Que tal conhecer mais sobre o método de ensino do Centro Britânico e ver como podemos ajudá-lo?

Intercâmbio

9 países mais procurados para intercâmbio que falam a língua inglesa

Aprimoramento pessoal e profissional em uma experiência no exterior, reforçar o currículo, conhecer novas culturas. Fazer um intercâmbio em países de língua inglesa está na lista de prioridades de muitos jovens e adultos. Seja durante a escola, no ensino médio, na graduação da universidade ou durante a vida profissional, essa é uma oportunidade única na vida.

 

Mas se o desejo já existe, também existe a dúvida sobre o destino ideal. O país de intercâmbio deve ser escolhido em conjunto com os pais (no caso de menores de idade) e leva em consideração diversos fatores, como personalidade do jovem e finalidade da experiência.

A seguir, pontuamos brevemente a importância de fazer um intercâmbio e quais são os 9 países de língua inglesa mais procurados para este fim. Confira!

A importância pessoal e profissional de fazer um intercâmbio

Fazer um intercâmbio deve ser encarado como uma oportunidade única na vida, seja você um estudante de ensino médio ou um adulto com 5 anos de formado. Essa experiência pode interferir direta e positivamente em sua vida pessoal e profissional. Aperfeiçoar seu conhecimento em língua inglesa ou em outro idioma é só mais uma atividade incluída no intercâmbio.

Isso porque ele é muito mais do que uma simples viagem. Agregar novas culturas, enxergar o mundo com outros olhos, passar por dificuldades e resolvê-las sozinho, tudo isso mudará profundamente quem você é e quem você pode se tornar. É uma vivência que se leva para o resto da vida.

Na vida pessoal, o desenvolvimento de habilidades comportamentais (soft skilss) é um dos destaques para quem faz intercâmbio. O mero fato de se comunicar em língua inglesa ou em outro idioma é algo que nos tira da zona de conforto.

Pessoas tímidas podem até ter dificuldade no início, mas entenderão que é uma questão de sobrevivência. Então, terão que superar o desafio para aproveitarem a oportunidade.

E não só as pessoas tímidas, mas este é um bom exemplo de que, a todo o momento, o intercâmbio colocará nossas características à prova. Superá-las é uma boa maneira de trabalhar o autodesenvolvimento.

Já na vida profissional, essa experiência de vida pode mudar bastante nossas perspectivas na carreira. O mercado de trabalho futuro será ainda mais globalizado, certo?

É possível que o intercâmbio desperte o desejo de trabalhar fora do país. Se isso não acontecer, as redes de contato ampliadas e o maior conhecimento cultural e profissional certamente “engordarão” o currículo.

Em outras palavras, podemos apontar alguns benefícios de se fazer intercâmbio:

  • Desenvolver as características pessoais, como autonomia, responsabilidade, disciplina, proatividade, adaptabilidade, pois você está basicamente sozinho em um outro país, lidando com outra cultura e outro povo;

  • Acrescentar novas possibilidades à sua carreira, seja realizando um estágio ou trabalhando em outro país, porque você adquire ou aprimora habilidades e a prática da sua profissão;

  • Possibilitar a criação de projetos internacionais, pois você passa a conhecer outra cultura de forma próxima, o que permite ter ideias inovadoras para movimentar diferentes culturas;

  • Aumentar a bagagem cultural ao ter uma vivência em outra cultura, com hábitos e tradições diferentes, o que deixa a pessoa mais aberta às diferenças e adaptável às mudanças;

  • Criar um networking internacional, pois há tempo suficiente para criar uma rede de contatos ao estudar língua inglesa, fazer uma pós graduação ou trabalhar em outro país;

  • Ampliar as experiências de trabalho, uma vez que existem destinos que permitem ao intercambista aliar estudos e trabalho;

  • Garantir um diferencial frente a outros candidatos ao disputar uma vaga de emprego, e não só pela fluência em língua inglesa;

  • Melhorar a fluência em inglês, pois esse é um dos principais motivos para fazer um intercâmbio.

9 países de língua inglesa mais procurados para intercâmbio

Escolher um país de língua inglesa para fazer intercâmbio é uma tarefa bastante difícil. Existem muitas opções excelentes, países com excelente estrutura e receptivos para brasileiros. Como pontuamos no início, os jovens devem conversar com os pais sobre seus desejos e considerar outros fatores. Os adultos devem pensar na finalidade da experiência.

A seguir, mostramos 9 países de língua inglesa que podem ser destinos interessantes, dependendo do que você procura.

África do Sul

A África do Sul é um país de língua inglesa bastante interessante para quem deseja fazer intercâmbio. Apesar de não estar no topo da lista dos países mais procurados para estudar inglês, é um local que tem muito a oferecer.

Com preços mais baixos, se comparados a outros países, a África do Sul possui excelentes instituições de educação para todas as idades, ótimas opções de lazer e belas paisagens.

Sua cultura é bastante rica, o que possibilita ao intercambista ter experiências únicas com estágios, voluntariados e empregos. Seu povo é acolhedor, e o custo de vida é baixo. A Cidade do Cabo, segunda cidade mais populosa do país, recebe muitos intercambistas do mundo inteiro inclusive. Por isso, se este for seu destino, pode esperar lidar com pessoas de diferentes culturas.

Austrália

Do outro lado do mundo, a Austrália desponta como um destino único para os intercambistas brasileiros. Isso porque o clima tropical, de muito sol e calor, é bastante parecido. Este país de língua inglesa possui alto índice de empregabilidade, grandes universidades e ótimas opções de estudo. Por isso, estudantes de ensino médio até adultos podem aproveitar sua receptividade e sua infraestrutura invejável.

O país tem um ecossistema diversificado, lindas paisagens, muitas opções de lazer e atividades esportivas, inclusive esportes radicais. Se você se encaixa neste perfil de entretenimento, pode inclusive se preparar para um “mochilão” no país.

Nos últimos anos, o país cresceu bastante, e você também pode encontrar pessoas de várias partes do mundo. Isso ajudará a praticar o inglês com diversas nacionalidades e sotaques, o que aumenta sua compreensão sobre o idioma.

A grande vantagem da Austrália é que você pode escolher entre cidades com cara de grandes metrópoles, como Sydney, ou paraísos litorâneos, como a Gold Coast. E, claro, Melbourne, onde tudo acontece.

Canadá

O Canadá é o destino mais procurados pelos intercambistas brasileiros. Voltado para pessoas no ensino médio, na faculdade ou adultos formados que procuram emprego, é um país de língua inglesa com grande oferta de oportunidades.

Grande qualidade de vida, economia estável, opções culturais e de lazer, modernidade, infraestrutura e belezas naturais colocam o Canadá no topo da lista de pessoas do mundo inteiro. Não à toa, o país possui boa parte de sua população vinda de fora.

Para quem deseja ir de intercâmbio para lá para estudar inglês, o baixo custo é um atrativo, pois há diversos programas além da vida urbana. Toronto, Vancouver e Montreal são ótimas opções, inclusive. Você ainda pode aproveitar e colocar em dia seu francês, além de, claro, praticar a língua inglesa.

Escócia

A Escócia não é um destino tão famoso para quem deseja fazer intercâmbio, mas é um país que também fala inglês, além de scots e gaélico escocês. É um país interessante para o intercambista que curte cidades bonitas, arborizadas, com rochedos pré-históricos, castelos feudais e museus de arte.

Estados Unidos

Quando pensamos em um país de língua inglesa, o primeiro nome que nos vêm à cabeça é “Estados Unidos”. Um dos destinos mais procurados pelos intercambistas de diferentes idades e níveis de inglês, o país de dimensão continental é uma das maiores potências econômicas do mundo.

Até por isso, esteja preparado para um custo de viagem mais elevado, especialmente pela relação dólar x real. No entanto, com uma boa pesquisa, é possível encontrar um programa que encaixe no seu bolso. Há, inclusive, opções para quem quer gastar menos, que é tentar um trabalho de verão.

As opções mais badaladas são Nova York, Miami, Fort Lauderdale, San Francisco, San Diego, Chicago e Boston. Por lá, você também encontrará intercambistas do mundo inteiro, pois são cidades muito bem localizadas, com estilos de vida interessantes e, claro, muito entretenimento e atrações turísticas.

Pelas inúmeras possibilidades que este país de língua inglesa traz para estudantes, será comum também se deparar com adultos fazendo MBA e outros cursos de pós-graduação.

Inglaterra

Um país de língua inglesa bem tradicional, o berço de ouro do idioma. Essa é a Inglaterra, a terra da Família Real, do Big Ben, da Torre de Londres e da libra esterlina. Sim, este será um dos destinos mais caros para quem deseja entrar em contato profundo com a língua inglesa.

Sem dúvidas, é um país encantador que pode te abrigar em Londres, Manchester, Liverpool e Londres. No entanto, para não gastar muito, você pode optar por cidades menores próximas a Londres, como Bristol ou Brighton. Seja onde for, você encontrará lazer, cultura e muita arte e animação.

Se você estuda em uma escola de inglês com ensino britânico, é sua melhor opção.

Irlanda

Uma opção de país de língua inglesa que vem atraindo olhares ao redor do mundo é a Irlanda. É uma boa opção para reforçar o ensino de inglês britânico sem gastar bastante, caso da Inglaterra. No entanto, é um destino mais adequado para jovens e universitários que procuram oportunidades de trabalho e agito, especialmente em Dublin.

É um país interessante, com muitos pontos turísticos e centros de lazer, que reúne tradição e modernidade. Se quiser passear pelo país, castelos e construções medievais estão espalhadas por seu território te esperando junto com os pubs! A Irlanda é também bastante receptiva a brasileiros, o que pode tornar sua experiência ainda melhor.

Malta

Malta é uma pequena ilha ao sul da Europa que utiliza a língua inglesa, apesar de ser influenciada também pelos costumes dos povos franceses, árabes e italianos. Sua arquitetura mescla o moderno com o medieval, e suas belezas naturais são surpreendentes.

Este país vem se tornando um dos destinos dos intercambistas brasileiros, principalmente na época de férias, com clima ensolarado e agitada vida noturna. O custo de vida na ilha é mais baixo do que os demais países da região europeia, o que também atrai quem deseja estudar inglês.

Sua localização estratégica, no meio do Mar Mediterrâneo, é também interessante para quem pensa girar pelo continente. Suas cidades têm um ritmo tranquilo e badalado ao mesmo tempo. Se este é o seu perfil, é um destino perfeito.

Nova Zelândia

Por fim, fechando nossos destinos de língua inglesa mais procurados para intercâmbio está a Nova Zelândia, a capital mundial dos esportes radicais. Pretende estudar inglês e experimentar coisas novas? É possível aproveitar a hospitalidade e a qualidade de vida do país, que recebe muito bem jovens de todas as idades.

O destino é interessante para quem deseja conciliar estudo e trabalho, com cursos de 14 semanas ou mais e jornada de até 20 horas semanais. Isso diminui os gastos e alivia bastante no orçamento final.

A Nova Zelândia, assim como a Austrália, é conhecida por suas paisagens naturais de tirar o fôlego. O país também é conhecido pelos esportes aquáticos e pelas longas gravações de “O Senhor dos Anéis”. Quer entrar no clima do país? Pode maratonar os três filmes, então! Aproveite e coloque as legendas em inglês para treinar o idioma em casa.

 

Fazer um intercâmbio em um país de língua inglesa vai muito além de reforçar o aprendizado do idioma. É uma experiência única que pode aprimorar seu lado pessoal e profissional de forma bastante significativa. Se você procura por um intercâmbio para seu filho, considere que esse será um grande diferencial para ele no futuro.

Seja na África do Sul ou na Nova Zelândia, em Malta ou na Escócia, sempre existirá um destino mais adequado para o intercâmbio. Pesquise bastante e arrume as malas!

6 cursos

6 especializações superiores que vão exigir o inglês fluente – ou até técnico

Você tem desejo de seguir a carreira acadêmica ou atingir um alto nível de formação para aproveitar outras oportunidades no mercado de trabalho? O inglês fluente será um grande aliado na sua formação, porque as inúmeras especializações superiores exigem o conhecimento no idioma.

A seguir, falamos sobre os tipos de pós-graduação no Brasil e a importância do conhecimento de inglês em cada uma delas. Acompanhe!

A importância do estudo de inglês nas especializações

As especializações superiores, como apontamos brevemente, são formas de alavancar sua carreira profissional. Mesmo quando o inglês fluente não é um requisito obrigatório para o currículo, ele será determinante para você conquistar a vaga no curso desejado.

E o motivo é simples: a produção de conhecimento internacional é publicada em inglês. Revistas acadêmicas, principais autores do seu campo de conhecimento, teses e outras publicações são sempre escritas em inglês. Não importa se o autor é francês, alemão, austríaco, japonês ou sul-africano. O inglês será a língua adotada na escrita das principais obras publicadas no mundo.

No mesmo sentido, se você quer ter discussões acadêmicas atualizadas sobre seu objeto de pesquisa ou sobre as matérias dadas na especialização, precisará do inglês fluente para debater com outros colegas.

Por tudo isso, antes mesmo de se submeter à avaliação, nos casos das especializações stricto-sensu, pense se você tem o inglês fluente, porque será fundamental para entrar e se manter nos cursos.

Se você já fez um curso completo de qualidade em uma boa escola de inglês e está enferrujado, vale a pena pegar algumas aulas para este objetivo específico. Afinal, estudar é a única maneira de dominar uma língua estrangeira.

Você pode, por exemplo, pegar algumas aulas específicas para ser aprovado no curso, caso já tenha feito um curso completo de qualidade em inglês. É o chamado Inglês Instrumental, sobre o qual falaremos adiante. Mas tenham em mente que você precisará entender a fundo as estruturas linguísticas do inglês ao longo das suas especializações.

Por isso, tenha em mente que seu estudo será constante ao longo dos anos. Na verdade, para ter inglês fluente, é fundamental ter contato com a língua com regularidade.

Inglês para Propósitos Específicos (Inglês Instrumental)

O Inglês Instrumental, antigamente chamado de ESP (English for Specific Purposes), é voltado para profissionais que já possuem conhecimento em inglês, mas precisam ajustar esse conhecimento para sua área de atuação. As aulas de inglês instrumental são aliadas nos processos de aprendizado do idioma e são muito úteis para as especializações superiores.

Se você pretende fazer um MBA, por exemplo, deve estar ciente que o mundo corporativo tem vocabulário muito específico. Você já tem conhecimento das estruturas do idioma, mas precisa aprender as situações particulares daquele universo. Assim, o inglês instrumental focará na leitura e na conversação dentro desses temas para ajudá-lo em sua carreira.

Seja qual for a especialização que escolheu, o inglês instrumental será fundamental para ajudá-lo na compreensão de livros e artigos estrangeiros.

Tipos de pós-graduação no Brasil

O Brasil possui dois tipos de pós-graduação: lato-sensu e stricto-sensu.

A graduação lato-sensu é focada no mercado de trabalho. Seus dois tipos são as especializações e o MBA (Master Business Administration).

As especializações, como falaremos adiante, são cursos voltados para aprofundar em uma área específica. Se você pretende ser um especialista no seu ramo de atuação e ter mais um diferencial em seu currículo, é uma ótima ideia.

Já o MBA é focado no mundo corporativo, motivo pelo qual é mais interessante para profissionais que atuam neste meio. A graduação stricto-sensu já possui um foco mais acadêmico. Mestrado, doutorado e pós-doutorado são voltados para pessoas que desejam ser pesquisadoras ou dar aulas em universidades e faculdades.

Nessas 3 graduações stricto-sensu, o candidato deve ser aprovado pela instituição, que define os requisitos para aprovação. Currículo do estudante, proposta de projeto e prova dissertativa são comuns. E, nestes casos, saber um ou mais idiomas é requisito obrigatório nos currículos.

6 especializações que exigem inglês fluente

As especializações superiores são ofertadas por diversas instituições de ensino. Especialmente quando falamos das pós-graduações stricto-sensu, há uma série de requisitos estabelecidos previamente em um edital. Prova dissertativa, análise de currículo, análise da proposta de projeto e proficiência em idiomas são alguns comuns.

Veja, a seguir, como a presença do inglês fluente é fundamental em cada uma das 6 especializações.

Especialização

Uma especialização é o aprofundamento em determinado campo de conhecimento. Esses programas costumam trabalhar com autores de diversas nacionalidades, considerando sempre os especialistas de cada área de atuação.

Por isso, se você deseja realizar esse curso sem dificuldades, deve ter inglês fluente ou, ao mesmo, ter um nível intermediário de inglês. Isso porque você terá mais possibilidades de fontes de aprendizado, que em muitos casos estão disponíveis apenas na língua inglesa. Artigos, livros e palestras em inglês são materiais comuns na especialização.

Além disso, podemos apontar que um profissional com inglês fluente na especialização abre muitas portas durante o curso. Afinal, está mais preparado para dialogar com estrangeiros com quem tenha contato, abrindo possibilidade de desenvolver uma carreira internacional.

Por fim, destacamos que alguns cursos de especialização também trazem como requisito o inglês fluente.

MBA

Um mercado de trabalho tão competitivo quanto o do Brasil demanda dos profissionais um aprimoramento constante. Por isso, o MBA se tornou uma especialização superior presente como requisito em muitas vagas de emprego. Especialmente em empresas mais consolidadas e conhecidas no mercado, o MBA é o que possibilita a ascensão na carreira.

Junto com ele, o inglês fluente no currículo também pode te dar ainda mais possibilidades. Mas o idioma já é fundamental no próprio MBA, uma vez que é uma ferramenta universal de comunicação. Além do acesso ao conhecimento de forma mais aprofundada, da mesma maneira que ocorre na especialização, o domínio do inglês é importante para construir uma rede de contatos com profissionais de empresas multinacionais.

Vale destacar também: muitas das melhores palestras do mundo corporativo que estão no YouTube e excelentes cursos gratuitos online de instituições de ensino internacionais são baseadas em inglês. Esses são materiais comuns em MBAs e especializações. Então, se você não tem inglês fluente, acaba ficando defasado.

Por este motivo, no MBA, o inglês é considerado um requisito obrigatório, e não só um diferencial. Diferencial, nesse caso, é saber mandarim. A fluência na língua inglesa é requisito no currículo do profissional que deseja fazer um curso de MBA.

Afinal, se você está em busca desse curso, deseja ter melhor posição no trabalho, certo? E como apontamos em outra oportunidade, o sucesso profissional anda de mãos dadas com o inglês fluente.

Mestrado acadêmico

Apontamos no início do texto que o inglês fluente facilita bastante a vida de quem deseja entrar nos programas de pós-graduação, seja stricto-sensu ou lato-sensu. É claro que você não deve ser um mestre no idioma, pois é possível sempre buscar o aprimoramento ao longo do curso. Mas facilita.

O ponto central nos programas stricto-sensu, como mestrado, doutorado e pós-doutorado, é que o inglês é cobrado já na etapa de seleção. No mestrado, o candidato deve indicar um idioma com o qual tem afinidade e para o qual fará uma prova de proficiência.

Na prova, será preciso responder em português a algumas perguntas, em geral de interpretação de texto com gramática aplicada. Há também a possibilidade de ser exigido um resumo do texto, também em português.

Você poderá consultar dicionários e/ou gramáticas, mas deverá ser considerado proficiente (em geral, estabelecem que a proficiência é atingida com um desempenho igual ou superior a 70% da prova).

Em outras palavras, já na entrada do mestrado, você passará por um teste que identificará se você compreende a língua indicada no momento da inscrição. Por motivos óbvios, a maior parte dos interessados aponta o inglês, porque é a língua universal.

E durante o curso? O aluno do mestrado deverá escrever e ler artigos científicos em inglês para publicá-los em revistas científicas internacionais. A bibliografia apontada na maior parte dos cursos também está escrita no idioma. E toda essa exigência se aplica também ao mestrado profissional.

Mestrado profissional

Se você nunca ouviu falar em mestrado profissional, não nos espantamos. Isso porque a modalidade foi regulamentada recentemente, pela Portaria MEC Nº 389/2017 e pela Portaria CAPES Nº 131/2017.

Já pontuamos que o mestrado não tem o mesmo objetivo da especialização, que é aprofundar conhecimentos em uma área para se tornar especialista.

O mestrado serve para continuar e aprofundar o estudo iniciado na graduação, em um campo específico de estudo. É recomendado para quem deseja lecionar ou pesquisar, se for um mestrado acadêmico.

O mestrado profissional já é prático e voltado para o mercado de trabalho. Com duração média de dois anos, é voltado para a formação de profissionais com habilidades analíticas e domínio das teorias, mas com foco em uma visão prática e ampla da área de atuação.

Enquanto no mestrado acadêmico o estudante se aprofunda em um tema para entregar e apresentar sua tese de mestrado, no mestrado profissional ele realiza um trabalho final do curso que aborda um problema enfrentado em sua área de atuação do profissional, que é a mesma do curso.

Para este mestrado, o inglês fluente mais adequado é o inglês instrumental, aplicado ao campo específico. Mas não se engane: de igual maneira, você deverá demonstrar sua aptidão de ler e interpretar os textos em outro idioma no processo seletivo do programa de mestrado.

Doutorado

Tudo que falamos até o momento sobre o acesso ao conhecimento publicado em inglês serve também para os cursos de doutorado. Neste caso, o peso do inglês fluente se torna ainda maior, porque um programa de doutorado é ainda mais exigente e específico.

Por se tratar de um aprofundamento na pesquisa, você terá dificuldades em encontrar autores que abordem o assunto. Sem dúvidas, a maior parte deles terá publicações em inglês.

Uma pesquisa acadêmica de qualidade depende de conhecer o que existe de mais relevante no tema estudado, motivo pelo qual a revisão bibliográfica te exigirá uma visita às produções de autores estrangeiros.

Outro ponto fundamental e que pode ser um empecilho logo no início é o processo seletivo no pós-doutorado. Não se exige somente um idioma, como no mestrado. Você precisará ter conhecimento em dois idiomas além do português.

A obrigação aparece não somente pela bibliografia utilizada, mas também pelas apresentações e escrita de artigos científicos para fora do Brasil e pela necessidade de publicações.

Já pensou em se apresentar em um congresso internacional dentro do seu campo de atuação? Isso é algo bastante comum para alunos de mestrado e doutorado, mas uma atividade que depende diretamente de um inglês fluente. Afinal, você precisará se comunicar com pessoas de diversas nacionalidades e, mais uma vez, o inglês é a língua universal.

A grande vantagem disso é que será possível construir uma boa rede de contatos para debater seus estudos e trocar experiências. Sem dúvidas, o idioma não será uma barreira para seu sucesso.

Pós-doutorado

A pesquisa que você começou no doutorado será aprofundada no pós-doutorado. Você não precisará mais cursar disciplinas ou defender uma tese, já que o objetivo dessa especialização é resolver um tópico de forma mais aprofundada.

Isso significa que o resultado do seu pós-doutorado será uma publicação mais madura. Certamente, se você quer atingir esse nível de especialização, ter liberdade para escolher as atividades, orientar os alunos, desenvolver ainda mais sua rede de contatos nacional ou internacional, o inglês fluente será seu aliado.

As atividades de palestrar no exterior e publicar artigos relevantes para o mundo inteiro serão apenas mais uma parte importante da caminhada.

 

O inglês fluente é determinante para o sucesso profissional de quem deseja realizar especializações superiores. Com esses cursos, você poderá aprimorar seu conhecimento e sua atuação, seja com pesquisa, docência, atuação profissional e orientada para o mercado.

A fluência no idioma abre portas em uma empresa, aumenta sua rede de contatos e permite que você faça parte da produção científica internacional. Por isso, mesmo se você já estudou inglês anteriormente, procure se aprimorar, porque esse aprendizado te acompanhará a vida toda!